(Pequena) Dissertação sobre o Natal (I)
Findo o Natal e de volta ao trabalho e aos blogs, queria apenas deixar uns pequenos pensamentos acerca do Natal.
Começo hoje pelos tão badalados e utilizados sms de Natal. Mais uma vez os noticiários deram a informação que se superaram todas as expectativas das operadoras e recordes de sms enviados de anos anteriores. Nada de novo. Acho um processo normal e embora não tão agradável como receber um postal, escrito à mão, sempre é uma maneira fácil e barato de desejar um óptimo Natal e toda aquela lenga-lenga pré-definida aos nossos amigos... e não só. E é precisamente por aí que queria começar: ao serem enviados sms sem qualquer tipo de filtração, ou seja, enviando-os automaticamente a toda a lista de contactos, estes acabam por perder significativamente o seu valor aquando da chegada àqueles que queríamos, de facto, desejar um feliz Natal. Ou seja, a mensagem é totalmente banalizada. Ao receber o sms, a pessoa deduz imediatamente se a pessoa escreveu ou não aquele sms de propósito para ela ou se apenas acabou por ser apenas mais um da lista. O facto de o tempo ser dinheiro poderá explicar este tipo de processo. Ou não. Mas o que pensarão aquelas pessoas da nossa lista de contactos, com quem já nem sequer privamos e que por vezes com quem já nem nos damos, quando recebem muitos beijinhos e abraços e carinho por parte de quem enviou o sms?!
Depois há a mensagem intermédia, ou seja, parcialmente personalizada (admito que este foi o processo adoptado por mim este ano). A mensagem leva a lenga-lenga do costume, mas desta vez leva também o nome do receptor do sms, ao estilo, "... beijos para ti, Gurmesinda.". Esta mensagem, para além de ter a vantagem de levar o nome do receptor, tem outra vantagem que é: a pessoa ao enviá-la, está de facto a pensar no receptor, pois quanto mais não seja, não a pode enviar a eito, tendo que procurar o nome da pessoa na lista, etc. Confesso que ao receber um sms destes, já me dou por satisfeito.
Por fim há os sms ultra-personalisados, em que para além do nome do receptor, o sms tem um texto personalizado e único, de acordo com a história comum existente entre as duas pessoas da conversa. Poder-se-à comparar a um postal escrito à mão, dado a sua escassez e o trabalho que dá nos dias de hoje. Confesso que nunca recebi um destes... :)
Para acabar com isto (que se prolongou bem mais do que eu estava à espera...), tenho de deixar aqui escrito que receber queixas de pessoas que receberam um sms meu de natal de nível intermédio e que me tinham enviado um sms em nada personalizado, enviado a eito com mais não-sei-quantas-dezenas-de-sms, é algo perturbador! É preciso ter lata!!
Continuação de boas festas ;)
Começo hoje pelos tão badalados e utilizados sms de Natal. Mais uma vez os noticiários deram a informação que se superaram todas as expectativas das operadoras e recordes de sms enviados de anos anteriores. Nada de novo. Acho um processo normal e embora não tão agradável como receber um postal, escrito à mão, sempre é uma maneira fácil e barato de desejar um óptimo Natal e toda aquela lenga-lenga pré-definida aos nossos amigos... e não só. E é precisamente por aí que queria começar: ao serem enviados sms sem qualquer tipo de filtração, ou seja, enviando-os automaticamente a toda a lista de contactos, estes acabam por perder significativamente o seu valor aquando da chegada àqueles que queríamos, de facto, desejar um feliz Natal. Ou seja, a mensagem é totalmente banalizada. Ao receber o sms, a pessoa deduz imediatamente se a pessoa escreveu ou não aquele sms de propósito para ela ou se apenas acabou por ser apenas mais um da lista. O facto de o tempo ser dinheiro poderá explicar este tipo de processo. Ou não. Mas o que pensarão aquelas pessoas da nossa lista de contactos, com quem já nem sequer privamos e que por vezes com quem já nem nos damos, quando recebem muitos beijinhos e abraços e carinho por parte de quem enviou o sms?!
Depois há a mensagem intermédia, ou seja, parcialmente personalizada (admito que este foi o processo adoptado por mim este ano). A mensagem leva a lenga-lenga do costume, mas desta vez leva também o nome do receptor do sms, ao estilo, "... beijos para ti, Gurmesinda.". Esta mensagem, para além de ter a vantagem de levar o nome do receptor, tem outra vantagem que é: a pessoa ao enviá-la, está de facto a pensar no receptor, pois quanto mais não seja, não a pode enviar a eito, tendo que procurar o nome da pessoa na lista, etc. Confesso que ao receber um sms destes, já me dou por satisfeito.
Por fim há os sms ultra-personalisados, em que para além do nome do receptor, o sms tem um texto personalizado e único, de acordo com a história comum existente entre as duas pessoas da conversa. Poder-se-à comparar a um postal escrito à mão, dado a sua escassez e o trabalho que dá nos dias de hoje. Confesso que nunca recebi um destes... :)
Para acabar com isto (que se prolongou bem mais do que eu estava à espera...), tenho de deixar aqui escrito que receber queixas de pessoas que receberam um sms meu de natal de nível intermédio e que me tinham enviado um sms em nada personalizado, enviado a eito com mais não-sei-quantas-dezenas-de-sms, é algo perturbador! É preciso ter lata!!
Continuação de boas festas ;)
5 comentários:
Eu optei pelos ultra-personalizados e apesar de me terem dado bastante trabalho, foi gratificante ouvir "Foste a única pessoa q me enviou uma msg dirigida apenas a mim!". Tlv para o ano fique pelas msgs intermédias..
As ultra-personalizadas são de facto mais trabalhosas, mas acabam por valer muito mais. Acho que para o Ano sou eu que as vou utilizar... ;)
Já agora, se se puderem identificar, seria bacano!
Eu não utilizei nenhum tipo de mensagem! baldei-me completamente para os sms! mas ricardo folgo em saber que enviaste sms de nível intermédio e que eu não estava contemplada na tua lista de contactos! não recebi nada! Feliz ano novo!
Mau! Enviei a quem me enviou, pois só o fiz no dia 25, depois de já ter recebido as minhas msgs. E no post em que desjo feliz natal, fi-lo só para ti em forma de comentário... :p
hummm... vou pensar
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