Great Music Never Dies

Este fds tive num bar onde por acaso estava a decorrer uma sessão de karaoke. Ainda era relativamente cedo, portanto estavam ainda presentes no bar algumas famílias com crianças. Entre brasileiradas foleiras e canções românticas, iam aparecendo umas cançõezitas decentes. Dentro delas, uma ou outra muito boa. Estava eu a beber da minha chávena de chá preto, quando começo a ouvir o riff do baixo da canção Come As You Are, dos Nirvana. No preciso momento em que a voz entra, estava eu à espera de ouvir alguém na casa dos 20 anos a cantar. Mas enganei-me totalmente! Qual o meu espanto, quando oiço a voz de uma menina, com uma idade não mais de 14 anos, a cantar ... "Come as you are, as you were, as I want you to be...". Fiquei boqueaberto. E feliz. Por várias razões: na altura em que o Nevermind foi lançado, a menina do microfone não era nascido sequer ou tinha nascido há muito pouco tempo; oiço rádio diariamente no meu carro (é o que dá não ter leitor de cd... :( ) e muito raramente oiço uma canção dos Nirvana ou de outras bandas da época a passar nos ondas hertzianas e quando oiço, geralmente é o Smells Like Teen Spirit ou o Man Who Sold The World, logo a probabilidade daquela menina conhecer a canção via rádio é possível, mas pouco provável.
Conclusão: a menina ou tem um irmão mais velho, que lhe deu a conhecer tais sons ou então no seu círculo de amigos, andam a rodar cds dos Nirvana e outras bandas que não desta nova geração. E esta última hipótese (que me agrada mais) deixa-me muito contente, pois Great Music Should Never Die! E os Nirvana são apenas uma das muitas bandas que merecem sobreviver à evolução da música e que devem ser difundidas por várias Gerações. Tal como eu oiço diariamente bandas de gerações bem anteriores à minha. E assim parece que acontece!