Viver no Campo
Embora tenha vivido a maioria dos meus anos em cidades, os anos que vivi na pacata aldeia do Alqueidão - Ourém, rodeado por aquele imenso pinhal e ar fresco, onde tantas vezes pedalei, construí cabanas e viagei levado pela imaginação, fizeram-me apaixonar definitivamente pelo Campo.
Eu sei que estando lá a viver, acaba-se por chegar a determinados momentos onde nos apetece fugir daquela pasmaceira e poder defrutar de toda a variedade que uma Cidade nos propõe. E quando me refiro a Cidade, não me refiro, obviamente, a locais limitados em termos de cultura, entretenimento, infra-estruturas, etc. como muito há por Portugal fora. Mas também sei que vivendo numa Cidade, acabamos também por desejar aquela beleza única que só o Campo nos pode dar.
Este texto já se alargou bem mais do que queria e está a tomar uma direcção que não aquela intencionada inicialmente. Direcção essa que mais não era do que apresentar duas casas (nas fotos) dessa minha pacata aldéia do Alqueidão, que desde que eu me lembre, sempre estiveram vetadas ao abandono. Não sei a quem pertencem, mas sei que desde dos tempos em que passava por elas de bicicleta, mais tarde de scooter e mais tarde ainda, de carro, sempre apreciei a sua beleza e portentosidade, imaginando-as recuperadas e a reluzir ali no meio daquela imensa cor verde.
Sonho em um dia poder ter uma vivenda assim, rodeada pela verdura, pelos sons dos pássaros e pela frescura daquele ar despoluído. A vida profissional não o deverá permitir. Mas pode ser que fique para depois disso...
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