sexta-feira, fevereiro 9

Uma questão de horários

Quando se passam anos a fio a criar/concentrar-nos de madrugada, havendo meses em que se vive em horários totalmente opostos àqueles praticados pela população em geral, é complicado continuar esse processo criativo em horários que não aqueles em que uma pessoa estava habituada.

De hoje em dia, a madrugada serve-me unicamente para dormir, perdendo aquele sentido de produtividade que tanto teve para mim. Era enquanto todos dormiam que eu lia&escrevia, tendo apenas a música como minha companheira. Era naquele silêncio, naquela escuridão e naquela ausência de movimento que conseguia produzir mais em 30 minutos do que em 2 horas durante o dia.

Mas esse tempo acabou. Forçosamente. E ainda não consegui transpor aquele estado de espírito para horários mais convencionais. Nem sei se alguma vez conseguirei. Há demasiadas distracções, barulho e movimento. Mas vou-me esforçando para o conseguir. Devagarinho, devagarinho...

Apagam-se as luzes, desligam-se as câmaras... Acção.

2 comentários:

Anónimo disse...

Isso leva anos... Como eu te compreendo! : )

E.Garcia disse...

É a coisa mais foda do trabalho!!!...acordar as horas que era costume deitar...e deitar as horas que o dia começa a ficar melhor!!
A única coisa em comum era ver o bom dia portugal...infelizmente em condiçoes bem diferentes!!!
E xegar a uma noitada à 6a feira, e tar a bocejar as 2h da manha...vergonhoso!! :(

Mas se a voz da experiencia madeirense diz que leva anos, é pk é possivel habituar-nos...esperança no fundo do tunel!:)