segunda-feira, junho 18

Toy Soldier

Ganhei e perdi batalhas. Venci e perdi guerras. Conquistei montes e vales, aldeias e cidades. Derrubei ditadores e libertei presos. Comandei cavalarias, infantarias e afins. Usei granadas, basucas, espingardas e metralhadoras. Levei tiros, parti pernas, braços e cabeças. Construí bunkers e fortalezas, reinando a meu belo prazer. E fiz isto tudo sem derramar uma única gota de sangue. A guerra na vida real deveria ser assim, resumido a uma guerra de soldados-brinquedos ou um jogo de Risco, deitados pela alcatifa de uma qualquer sala ou à volta de uma qualquer mesa.

War, what is it good for? Absolutley nothing.

4 comentários:

Tanita disse...

Podes crer!

tiagogoncalves disse...

Mas que m#$%da!, ninguem comenta isto!

já o li desde que publicas-te mas foi naquela: não-quero-ser-o-primeiro-a-comentar-isto, arrepiei-me logo que li (ontem à noite, naquela fazê mais larilas que um gajo tem)
Para mim é um dos melhores desvaneios do malibu!
Eu, como toda a gente, também andei a brincar com esses soldados nos montes de arreia das obras que toda a gente fazia em casa. Vinham-nos sempre ralhar por espalharmos a arreia. Eram cruéis! Acho que os adultos também sabiam como era difícil resistir aquela arreia amarela que era fácil de moldar e esculpir a nosso belo prazer e por isso não perdiam uma oportunidade para nos mandar embora ou encher um balde de arreia mesmo no sitio onde estava a nascer um grande bunker... E as pontes?!?! como eram difíceis de esculpir!... e quando estavam com todo o seu esplendor, a equipa adversaria não perdia tempo em mandar um míssil...bbhhaaa

E sempre sem sangue!, é verdade! se bem que mais tarde, quando as brincadeiras começaram a ser construir cabanas e ataca cabanas, já houveram algumas mazelas, mas pronto... faz parte!

desculpa vir para aqui descarregar energia. Hoje estou meio alucinado, mas ao mesmo tempo com medo de publicar algo no favacal. É pena. quem sabe mais logo... Por enquanto quem sofreu foi o Toy Soldier.

Fica bem, Grande abraço!
Um VIVA aos ensinamentos da Radar que têm sido vitais na minha orientação musical. Nem conhecia bem os Smashing (vergonha), nem fiquei a conhecer só por ouvir um álbum de manhã, mas pelo menos fique a conhecer um punhado de musicas e umas histórias do Corgon e do seu baterista, etc, etc...

Ric Jo disse...

Eh eh eh, Tiagão. Já me encontrei em estados relativamente parecidos ao teu, em que o dia está chegando ao fim (ou está quase a começar mais um...) e tudo dorme. Mas enquanto tudo dorme, há um mundo que continua bem acordado, ao alcance de um portátil. Os nossos dedos só apetecem teclar e a nossa alma só apetece deitar cá para fora, escrevendo tudo aquilo que nos apetece dizer e gritar. Mas a nossa consciência que teimosamente continua a funcionar, mesmo àquelas horas e depois de horas a fio a exercermos "pressão" para que ela fique inconsciente durante uns singelos minutos, diz-nos que é melhor contermo-nos, qual panela de pressão, pois o arrependimento/vergonha do dia seguinte trará com certeza um sentimento pesado, que tratará de ensombrar qualquer liberdade ou libertação de pressão que um simples gesto como é o de teclar poderia ter proporcionado umas horas antes...

Bloggar e certas substâncias não combinam bem ;)

Obrigado por teres teclado na mesma. Pois a puta da consciência nem sempre tem razão.

Grande abraço.

tiagogoncalves disse...

É verdade!, a puta da consciência nem sempre tem razão! Até acho que a puta da consciência nunca deveria de ter razão. mas pronto...
queria dizer isto aqui já desde que li, mas o tempo nestes dias teima em escorregar das mãos :|

fica bem!