A minha última noite no 22
É triste a sina que foi reservada à Discoteca 22, uma das primeiras discotecas de Portugal, cujos tempos áureos estão bem longe... Mas não é propriamente do fim do 22 em si a que me quero referir (para além do camião que se espetou lá dentro, agora foi a vez de um carro, criando mais um belo buraco na parede...). Queria somente relembrar a última noite que passei naquela disco. E essa lembro-me bem, pois não foi uma daquelas noites em que se ia lá só porque não havia outro sítio para ir, chegando lá, indo até ao bar, bebia-se um fino, comia-se um hamburguer e vinha-se embora, quase que expluso pela música foleira que o DJ Abílio ou seus pares faziam saír das colunas. Foi alías uma noite muito fixe. Foi acompanhado de um grupo de pessoas que estavam muito bem animados: o Ferraz, o Vitó, a Gaivota, a Cat, o Pedro Marco e o Geminho (Paulo). Sei que fartamo-nos de dançar, de rir, de partilhar movimentos rítmicos naquela louca pista com o grupo de Ucranianos que lá estavam. Em cima das mós, no palco... enfim, foi uma sessão muito bacana. E lá fechamos a pista, ao som do inevitável New York, New York, onde eu e a minha prima Cat dançamos e bailamos até os últimos acordes serem soados. Para nunca mais os ouvir dentro daquele (por vezes) mágico espaço. Passei lá bons e maus momentos. Mas fica-me a alegria de ter vivido uma boa noite na minha última sessão de sempre da Discoteca 22. Como o 22 merecia. E tu, lembras-te da tua última noite no 22?
4 comentários:
Um dos pares do DJ Abílio, como tu dizes... era o Paulo (geminho) :)
A ultima vez que fui ao 22 foi mesmo no acidente do camião que se espetou lá.
Foi um dia inesquecivel...
Nunca lá estive. Mas tenho pena disso...
É isso mesmo. Mas destronar a Kayenne é quase como tentar destronar a monarquia Ouriense... Não é fácil!
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